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Cuidados para não cair em golpes de doações online

  • Sopa Images/Getty Images - Doações online tendem a crescer ainda mais em 2021, segundo projeções de especialistas

As doações online passaram a ser mais frequentes durante a crise da Covid-19 no Brasil. Neste período pandêmico, ONGs, empresas, associações e anônimos criaram meios de arrecadações para ajudar serviços, negócios, educação, além de pessoas necessitadas. Esta foi uma forma encontrada por quem quer fazer boas ações.

Um levantamento de janeiro de 2021 da Stone, empresa de serviços financeiros, aponta que o Brasil teve um aumento significativo em ações solidárias no período de isolamento social por causa do novo coronavírus. Com as mudanças de hábito antes da quarentena em 2020, que teve início no meio de março na maior parte do país, além das alterações nas categorias mais consumidas, o estudo constatou crescimento de 192% nas doações online.

O aumento mostra a sensibilidade do brasileiro com a situação do próximo, num momento de crise humanitária e social. A tecnologia dos sites de vaquinha virtual facilita as doações e as tornam mais seguras, estimulando que ocorram num volume maior. Pessoas e instituições estão sendo beneficiadas e podem atravessar esse período com um pouco mais recursos.

No entanto, é preciso conhecer bem o site e instituição que aquela vaquinha virtual está sendo ofertada. É o que explica Luiz Felipe Gheller, CEO e cofundador do Vakinha, empresa que teve um crescimento de 166% na plataforma em 2020, atingindo a marca de 3,2 milhões de doações. No ano anterior, foram registradas mais de 1 milhão.

"Temos feito um investimento cada vez maior em infraestrutura e TI (Tecnologia da Informação). Nossa plataforma consegue atender picos bastante altos sem perder performance, o que tem sido um diferencial muito importante. Além disso, aumentamos nosso time de atendimento e customer success para que possamos manter nossos usuários cada vez mais satisfeitos em usar o Vakinha", diz Gheller.

A empresa também trabalha com seriedade quando se fala em segurança de dados de seus consumidores. Para o CEO, trata-se de algo sensível e sério. Segundo ele, todas as transações são verificadas e contam com um prazo de 14 dias para contestação ou arrependimento do doador.

As campanhas requisitadas no site também passam por uma análise quando começam a arrecadar para garantir que o dinheiro tenha o destino correto. Além disso, as senhas cadastradas na plataforma são criptografadas, evitando invasões e o risco de movimentações financeiras fraudulentas. A empresa também realiza testes rigorosos e periódicos contra possíveis hackeamentos, monitoramento efetuado por duas empresas parceiras diferentes, e não armazena dados sensíveis, como os de cartão de crédito, por exemplo.

Gheller ainda reforça que as campanhas costumam ser realizadas, em sua maioria, por e para pessoas anônimas e coletivos como ONGs. "Dentre as causas que mais chamam a atenção, podemos destacar os segmentos de educação, saúde e pet", diz. (Forbes)

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